4.7.08

Espaço de memória

Cheguei ontem aqui pela noite carregado de tralha para montar a exposição. Os livros da minha biblioteca já cá estão em parte, passarei o fim-de-semana a arrumá-los, os documentos vão chegando. A partir daqui é só ir aumentando o espólio, agradecer a quem quiser ter a generosidade de contribuir. O tema mais imediato, a guerra secreta em Portugal entre 1939-1945.
Será um espaço de memória, sedeado em Faro. Inaugura-se a 12, pelas 17:30 com uma exposição sobre o Ian Fleming e uma exposição de pintura de Sonia Cabañas Cortés, uma mexicana radicada no Algarve. A tipografia entrega-me os exemplares do livro que escrevi sobre o autor do 007 precisamente na véspera. Oxalá não falhem na hora. Domingo pela noite estarei a rever os painéis do que será exposto.
No mais, será um local dedicado à cultura, uma livraria, o que puder ser para que a humanidade floresça.
Para a Liliana, minha camarada de empreendimento, é uma forma de regressar às raízes, para mim que sou um apátrida, uma forma de ficcionar que as deixo.