À sensação de se estar fora, em viagem, e ter saído de um local de onde já se tinha partido, junta-se o desejo preocupado do regresso e na véspera de isso suceder, já se ter chegado. Aqui faz frio e os dias esgotam-se depressa. Além disso, está-se num quarto de hotel e as ruas são túneis de metropolitano. Vivo personagens irreais, como os amores de Vivienne Michel a desaguarem num motel sórdido no Estado de Nova York. Tenho que me entender com tudo isto até ao dia 5 de Maio.