É mais um daqueles posts de um blog que, raivoso sem quê, apaguei sem cópia e que a gentileza de amigos permitiu se não perdessem: «Hoje acordei e vim aqui dizer que não aconteceu nada, não pensei nada, não senti nada mas que, no mais, tenho projectos grandiosos de obras, que me dão para o resto da vida. Acho que já é um bom começo, este de partir do nada. Nesse aspecto, eu e o meu armário de gavetas estamos iguais: vazios e à espera. A um escultor que numa praça pública cinzelava uma magnífica estátua perguntou um passante, olhando atónito para o bloco rude de pedra de onde ela emergia, como é que ele sabia que aquilo estava ali dentro. Assim estou eu, com a diferença que sou, numa só pessoa, a emergente estátua, o seu autor e o apatetado admirador». Obrigado a quem mo recordou, pois há dias em que é, tal qual assim, mais o senhor grandiosamente coisa nenhuma.