Não há pensamento mais disseminado entre os lusíadas actuais e os seus antecessores do que o retórico, modo de discorrer mais usual do que o argumentativo. É disto que vive a imprensa, disto mesmo que se alimentam as conversas de café. E estes meus blogs, houvesse neles um mínimo de objectividade, um pouco de racionalidade, algo de lógico, ou ao menos de coerente, e pura e simplesmente não existiam. Assim, a sua existência é o melhor argumento de que existem, a sua ênfase a forma retórica de eles se exibirem. Estão, mas não são: uma simples ilusão de óptica faz com que apareçam, aparentemente.