Entreguei hoje, enfim, terminado o texto final, revisto, as provas a granel do que será um livro de contos. Como por razões editoriais tinha que se dar à obra uma certa unidade sistemática, tive que inventar um conto final, para o encerrar com lógica e coerência. Sem tempo, escrevi-o em improvisação dorida. Depois de o ler, senti-me no internato da vida. Foi sobre isso que escrevi precisamente, numa lamúria biográfica de uma vida que me roubaram.