26.11.06

O homem invisível em versão para céguinhos

Aquela ideia de que o que se vê não é o que parece ser, eis, numa só expressão, o conceito de o «ser fictício» que dá nome a este local.
Mas não julguem haver nisto um instante de profundidade da epistemologia do tu, onde apenas há um boçal pormenor da ontologia do eu.
A intenção da frase acima e do blog que lhe rouba o nome, não é enganar os leitores para que imaginem, supresos, que, por detrás do que conhecem existe um outro ou, num novo-riquismo heteronímico, muitos outros.
Nada disso: é tão simplesmente, para que percebam, enfim, que para além do que está, nada mais há, porque o que se vê nem sequer é!
Ficamos assim entendidos e se permitem, deixem-me enroscar na minha invisibilidade, porque hoje é domingo e há dias em que um homem sente ganas de desaparecer.