Escreveu Alberto Caeiro através de Fernando Pessoa que «quem ama nunca sabe o que ama, nem sabe porque ama, nem o que é amar...». O dito contém em si, de negação em negação, a máxima extensão do que é possível afirmar-se sobre um sentimento: o negativamente não ter ele nada a vêr com o saber, mas positivamente e apenas com o sentir.