Encontrei o meu caminho, ainda por cima um caminho de legalidade, justificado pelo Direito. Li-o nos «Cadernos do Subterrâneo» de Fiodor Dostoiévski, que continuo a ler, pausadamente deliciado: «ter direito a desejar para si até o extremamente estúpido e não estar limitado pela obrigação de desejar apenas coisas inteligentes». Uma pessoa anda na Faculdade cinco anos e mais de trinta pelos tribunais e nunca tinha aprendido uma coisa destas! Um princípio destes deveria vir na Constituição, logo como artigo primeiro. Chamar-se-ia o direito a ser feliz.